quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Atração de hoje: o horário eleitoral

Respeitável público, vocês não tem a sensação de estarem em um circo? Rodeados de equilibristas, dançarinas, animais adestrados? Sob os holofotes do picadeiro, esses artistas nos levam para um mundo de fantasias, nos envolvendo com sonhos, promessas e nós, achando tudo aquilo muito lindo, pagamos para ver novamente o lindo espetáculo. O dinheiro desviado, as viagens luxuosas, a verba extra para um deputado qualquer somem na caixinha mágica de número dois.
Somos tão iludidos e os poucos que percebem tamanhos erros, só comentam, para não abismar os pequenos, que nessa hora já sabem de cor e salteado as musiquinhas eleitorais. Temos assim, uma relação de troca com esses artistas. Eles, que não sabem de nada, fazem tudo e nós que sabemos de tudo e não fazemos nada.
Essa tenda, já esta armada há muito tempo, veio junto com Cabral em sua caravela. Já foi de muita gente e hoje é legitimada no jeitinho brasileiro de ser. Nós conseguimos esquecer a virtude em nosso país. E fique certo, logo menos a corrupção, a enganação e o enriquecimento a qualquer custo serão os padrões. Se é que já não vivemos dessa maneira.
Eu, por um momento acreditei que depois de tantas falcatruas desvendadas, pelo menos o discurso seria diferente. Mas o circo é tradição! E o melhor, quem assistir ao espetáculo quietinho, ganha pipoca de graça. Então, por que mudar as coisas? Por que lutar contra esse mundo mágico, onde a moedinha some da sua mão e não aparece atrás da sua orelha?
Mas não fiquem tristes, estamos todos juntos na arquibancada, assistindo todo o espetáculo. Os artistas são profissionais, não erram, para isso, ensaiam todos os dias e tem o controle do chicote para manter as feras acuadas. Acabei de me lembrar, nesse espetáculo não vi a apresentação do palhaço. Olha, ele está aqui do nosso lado, acompanhando tudo.

Maria Amélia

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quem são eles?

Vocês sabem quem são eles?

São pagos pelo Estado, através de tributos que lhes são impostos, para salvaguardar e proteger nossas vidas e patrimônios.
São aqueles que trabalham vigiando, realizando um serviço de prevenção para que fatos que desagradam à sociedade não venham a ocorrer. Trabalham intensamente para proteger os patrimônios públicos e privados, enquanto os próprios ficam a mercê de vândalos e marginais.
São aqueles que para proteger juram o risco da própria vida, contando tão somente com a proteção divina e com a angustia e sofrimento de suas famílias quando estão em operações de alto risco.
São aqueles que possuem diversas profissões em somente uma, são enérgicos na hora necessária, mas também harmônicos, pacientes e amigos na maioria das ocasiões.
Dependendo das situações que tem que enfrentar no dia-a-dia, podem tornar-se um advogado, um padre, um conselheiro, um enfermeiro, e tantos outros profissionais.
São aqueles que, mesmo mal remunerados e não reconhecidos por nossos governantes, tem que enfrentar e solucionar problemas diariamente.
Apesar de todas estas distorções, o maior prêmio, é recebido através de um sorriso de agradecimento de uma mãe, quando por diversas vezes estamos em situação obrigatória de realizar um parto e uma nova vida brota em suas mãos.

Após tudo isso, temos certeza que vocês sabem quem são eles, pois possuem a profissão que se apresenta como uma das mais importantes do mundo, tendo sido criada para a proteção e o bem estar da humanidade. Sim, são POLICIAIS MILITARES.

Maria Beatriz

domingo, 22 de novembro de 2009

Todo dia ela faz tudo sempre igual...

Acorda, faz o café que será tomado no carro, sai correndo e não percebe o lindo caminho ate o trabalho. Chega em casa, assiste meia hora de TV, o tempo certo até alguém preparar o jantar. Come e dorme. Amanha? Ah, é a mesma coisa.
O transito é a desculpa para o atraso, o trabalho é a desculpa para não sair, a rotina pesada é a desculpa de esquecer o filho de um ano trancado dentro do carro e só lembrar depois de quatro horas, quando ele já esta morto.
A rotina, já sabemos que não ira mudar tão cedo, diante do mundo capitalista em que vivemos, onde os desocupados não tem vez. Mas já não esta na hora de parar de culpa-la por nossas falhas?
Se ela não muda, quem muda somos nós.

Maria Amélia Figueiredo

domingo, 15 de novembro de 2009

O TAL DO VESTIDINHO

Dias de sol pede um sorvete, um ventilador, uma água bem gelada, uma bela cerveja “trincando”, pede a roupa mais confortável do guarda roupa.
Dias de sol nos lembram a praia, shorts curtos, blusas cavadas, vestidos soltos, vestidos curtos. Ai ai esses vestidos curtos, tão comuns; mas teve um certo vestidinho que deu o que falar essa semana.
Mas convenhamos, será mesmo que foi só o vestido que causou tanta “algazarra”? Se roupas curtas são tão comuns em todos os lugares mesmo não sendo apropriados em algumas ocasiões, é tudo questão de estilo.
Será que então esse vestidinho trouxe nas mangas, ou na barra, uma cartinha que não era correspondente ao local?
Não sei, mas sei que se o que a garota do vestido rosa queria era chamar atenção, ela de fato conseguiu.
Maria Amélia

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Após anos de espera, de tentativas frustradas em ter um filho, ela aguarda na fila de adoção. Seu sonho? Era um bebê, mas sabe bem que é difícil conseguir um, já que a prioridade são as crianças que esperam há mais tempo por um pai e uma mãe.
Depois de tanto tempo, ela recebe a noticia de que um garoto, de anos, que perdeu os pais em um trágico acidente de carro será seu filho. Seu coração palpita de tanta alegria, e acelera ao ver pela primeira vez o garoto. Naquele mesmo dia, compra roupas, decora o quarto, tudo baseado no rostinho que ira conviver ao seu lado.
Dias depois, ela recebe uma ligação, dizendo que aquele não poderia ser seu filho, pois parentes próximos iriam ficar com a guarda do garoto. A família que ira adotar? Ah, essa é grande, o casal aposentado tem mais quatro filhos. Não tinham interesse em ter mais filhos, queriam viajar, aproveitar mais a vida já que passaram boa parte dela cuidando de filhos. Não vão deixar os planos de lado, mas acham melhor o garoto ficar com gente conhecida.
Será mesmo que é melhor? Será que aquela mulher que esperou anos para ter um filho não cuidaria melhor do pequeno garoto?
Se é melhor não sabemos, mas Lei Nacional de Adoção, aprovada esta semana, dá prioridade à familiares para adotar órfãos. Os processos de adoção serão mais rápidos, mas quem ira determinar se ficar com familiares é o melhor para a criança?

Mais sobre a Lei:
A nova Lei Nacional de Adoção, de autoria da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), é centrada na garantia do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária, estabelecida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Com o objetivo de desburocratizar e padronizar o processo de adoção no País, o novo texto estabelece em um dos seus pontos prioritários o limite máximo de dois anos para que crianças fiquem em abrigos, preferencialmente, em endereço próximo ao da família.
A nova lei também reduz a idade mínima para adoção de 21 para 18 anos, independentemente do estado civil, e, no caso de adoção conjunta, exige que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/08/03/presidente+lula+sanciona+nova+lei+nacional+de+adocao+7651030.html

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Cidade Maravilhosa e o "crack"


Pela janela do nosso carro percebemos que a cada dia o consumo do crack avança nas grandes cidades e principalmente no Rio de Janeiro, que nos últimos tempos é o palco de uma "guerra" entre policiais e traficantes. Antes considerada droga de rua, hoje avança sobre todas as classes sociais. O vício já está sendo considerado uma epidemia no Brasil pelos especialistas.
A polícia do Rio de Janeiro fez a maior apreensão de crack este ano no estado. Foram encontrados dez quilos da droga, que poderiam ser transformados em 50 mil pequenas pedras como o crack é vendido. A droga estava em uma casa abandonada na entrada da Favela de Manguinhos, zona norte da cidade. A região é apontada como um dos maiores polos de venda da droga no Rio de Janeiro. Do início do ano até agora já foram apreendidas cerca de 200 mil pedras de crack no estado.
Muitos usuários de drogas, agem sem saber a consequência, eles matam, roubam, e "destroem" suas familias, onde isso vai parar?

Maria Beatriz Kowalski Sei

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Guerra maravilhosa


Por esta janela, vejo condominios cercados por grades, pessoas procurando inovações tecnologicas para se protegerem da violência que perturba a população brasileira.

Depois de anos por parte das autoridades federais, a cidade do Rio de Janeiro encontra-se em guerra. Enquanto os políticos discursam para uma classe média desinteressada, esquadrões de extermínio, grupos paramilitares, policiais e narcotraficantes disputam o controle da capital. Desde a semana passada, acompanhamos a Guerra contra o tráfico, que provocou até agora a morte de 29 pessoas.

Bandidos munidos de armas de fogo utilizadas no exercito, conseguiram derrubar até um helicoptero. Sera que isso é apenas uma guerra contra o trafico? Não seria uma guerra de verdade, entre bandidos e a população, pelo controle da cidade escolhida como sede das Olimpiadas?
Enquanto os jornais vem completos de noticias tragicas e violentas, tentando mostrar a população que algo precisa ser feito, a unica reação publica é de aumentar os gastos com a segurança, se esconder cada dia mais da cidade, se fechar em um mundo particular, sem pensar naqueles que não possuem condições financeiras para tais regalias.

Criticas ao governo do estado não falta, mas não esta na hora de uma interferencia maior do governo federal nessas operações?

Começando pela questão das armas, se os traficantes possuem armas tão poderosas, que nao são comercializadas no país, não seria então dever do governo federal tomar alguma atitude para que esses armamentos não consigam entrar no país?

De uma coisa temos certeza, estamos em guerra, não é mais um conflito comum. E precisamos de ajuda, quanto mais, melhor.


Maria Amélia